Para aqueles que gostam de livros... e de ler... para si e para os outros. Notícias, eventos, actividades, concursos, e algo mais... sempre (ou quase sempre) relacionados com livros e leitura.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Quem sou eu?
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Feira do Livro a decorrer...
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Feira do Livro na Escola
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
A propósito do Halloween...

"Abadazad
O Ladrão de Sonhos"
Tal como referido na contracapa, é aconselhado a jovens a partir dos 9 anos.
Trata-se de uma boa conjugação da narrativa com a banda desenhada, tornando a leitura mais leve, até para aqueles que se afirmam menos adeptos desta actividade.
(exemplo de duas páginas interiores)
Este é o segundo livro da série Abadazad (Editorial Verbo - direitos da Disney Enterprises), trata-se de um diário de uma jovem que foi parar a outro mundo, supostamente "mágico", onde acontece de tudo, desde a noção anormal do tempo até personagens bizarras - talvez por isso tenha muito a ver com o Halloween.
A qualidade gráfica é excelente e o enredo é interessante para quem gosta de histórias misteriosas e de seres estranhos.
Se puderem comprem, se não puderem o livro vai estar disponível na biblioteca da escola durante o dia de hoje. Passem pela biblioteca e folheiem o livro - pode ser que depois convençam os vossos pais a investir nas vossas leituras.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Citação do Mês
O regulamento está afixado na Biblioteca, Centro de Recursos, 4º pavilhão e Sala dos Professores.
Vá à Biblioteca e participe todos os meses com novas citações! No final do ano haverá prémio para a melhor!
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Saramago elogia Doris Lessing

O escritor português, que recebeu o Nobel há nove anos, disse que conheceu em Londres "há um bom par de anos" Doris Lessing e que tem por ela grande estima.
José Saramago não quis destacar nenhum dos títulos da vasta obra de Lessing, por considerar que toda ela "é muito complementar".
"Espero que a resgatem dessa zona cinzenta em que estava há bastante tempo e espero que o Nobel reavive o interesse dos leitores por ela", afirmou José Saramago.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
A propósito da Alemanha...
Aqui fica uma pequena sinopse:
terça-feira, 25 de setembro de 2007
26 de Setembro - Dia Europeu das Línguas

terça-feira, 7 de agosto de 2007
Projecto "Animação de Leitura"
A nossa biblioteca terá de sofrer alterações de modo a responder a algumas das necessidades sentidas, por isso também faz parte deste projecto. O objectivo principal é colocar toda a escola envolvida na leitura de textos de índole diversa e nas mais variadas situações.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Audiobook em inglês (vale a pena)
Brevemente será colocada a segunda parte. Este audiobook, e outros, poderão ser ouvidos na origem: http://storynory.com/
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Bibliotecas e Livros Digitais
Principalmente nós, educadores, professores, pedagogos, mestres, instrutores e outros nomes mais de que se queiram apropriar, temos a aprazível e interessante tarefa de desimpedir ou desobstruir caminhos para aqueles que se nos seguem. Os conhecimentos que intimámos, salvo seja, aos nossos alunos conhecem no presente, e cada vez mais no futuro que aí se acerca, uma realidade que com toda a convicção seria de embasbacar os nossos antepassados e até alguns dos actuais colegas de profissão.
Não me refiro ao sumo da questão, mas aos meios hoje utilizados para a propagação e registo de informação. Não há muitos anos, poucos conheciam as expressões hoje tornadas banais: e-mail, Internet, e-book, audiobook, blog e outros que tais. Cada vez mais, basta estar atento às estatísticas tornadas públicas, temos ciberdependentes que não procuram conhecer, ou reconhecer, outras realidades que não as virtuais prontas para consumo em redutos próprios para eremitas.
Dir-me-ão: “é a vida adaptada às sociedades desenvolvidas ou em desenvolvimento”. Mais certo é impossível! É uma realidade entristecedora? Não podemos discordar, uma vez que a vida em comunidade atesta isso mesmo; deixamos de querer compartilhar espaços comunitários, o instinto gregário é quase inexistente a favor do egoísmo.
Colocando de lado estas reflexões, temos a realidade das nossas escolas e das nossas bibliotecas. Os nossos alunos frequentam cada vez menos os locais vocacionados para a leitura e consulta de materiais; procuram, no entanto, os centros de recursos apetrechados com computadores e confiam na veracidade da informação encontrada na Rede das Redes. É altura para nos habituarmos a esta realidade e tentar mudar as bibliotecas tradicionais. Chegou o momento de nos adaptarmos ao mundo digital.
A edição e publicação de conteúdos em suporte digital são cada vez mais frequentes e temos de acompanhar os avanços, sob pena de nos vermos preteridos nesta sociedade da informação. É necessária também a mudança de mentalidades em vários sectores da educação. É essencial deixar de lado os moralismos bolorentos e acompanhar os discentes, pois o ensino existe por eles e para eles – a mudança é e será boa se, acima de tudo, garantir mais e melhor educação, mais e melhor acesso à informação, mais e melhor conhecimento.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Na biblioteca: à moda antiga!
quinta-feira, 31 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
A WEB 2.0 e o desafio que se nos impõe
Apesar da democratização deste recurso, considero que ainda estamos longe do fundamento que a própria palavra “democratização” significa. Explico: ao analisarmos a nossa realidade, chegamos à conclusão de que ainda se concentram esforços em desenvolver melhores acessos, nomeadamente banda larga, nos grandes centros e nas metrópoles, deixando para depois aqueles que não têm a sorte de habitar aí.
No entanto, contando com aqueles que têm entrada no mundo virtual, tivemos, a partir de 2002, a origem do que se acabou por designar Web 2.0. A exigência dos utilizadores começou por ditar uma necessidade na abordagem de conteúdos; deixou-se de pensar na Internet como meio reservado de transmissão de informação de entidades para consumidores. Os utilizadores começaram por ditar as necessidades e, assim, os conteúdos foram adicionados conforme as necessidades destes ou por estes. Digamos que podemos classificar esta nova realidade como “colaborativa”, o utilizador não consome exclusivamente, mas produz para si e para os outros. Desta forma, confunde-se facilmente onde termina o produtor e onde começa o utilizador.
As entidades, que antes regulavam e produziam informação e diversão,consoante prioridades que elas próprias definiam, presentemente seleccionam e distribuem-na de acordo com as preferências dos utilizadores, conforme a popularidade de determinados conceitos ou assuntos. A participação dos consumidores nesta definição adveio da necessidade de acompanhar o real do virtual ou ficar para trás. A opção pela segunda suposição revelar-se-ia deveras catastrófica.
Agora, tendo em conta esta nova certeza, poderá colocar-se a questão: será que os utilizadores do dia-a-dia da Web2.0 são assim mesmo, criadores e produtores? Acabei por encontrar um artigo da revista TIME (aqui), escrito por Bill Tanner, director da “Hitwise”, que surpreende e apresenta, de algum modo, resposta a esta questão. Não deixa de ser de pasmar, se pensarmos que se fala tanto da Web 2.0 e da nova realidade em que os utilizadores é que determinam a popularidade e utilização de determinados conteúdos. As estatísticas apresentadas demonstram que apenas 1% dos utilizadores de sítios que se baseiam em conteúdos concebidos pelo utilizador participam nesse processo. Todos os outros acabam por se apresentar de forma passiva.
Após tudo isto, que conclusões tirar? A maioria dos “consumidores” não passa disso mesmo: consumidores. Apesar da possibilidade de criar para apresentar, até de forma gratuita, acedendo apenas à Internet e a servidores que permitem o alojamento, os utilizadores-produtores estão ainda em grande minoria. Este blogue, nascido há pouco, é uma dessas realidades, cujo objectivo é não mais do que poder possibilitar o acesso a diferentes formas de aproximação à informação, tendo em conta a nova realidade da comunicação. Cabe a todos nós promover a participação daqueles que ainda não se revêem nesta forma de estar; sabemos que também aqui se denotam comportamentos sociais e culturais, e se antes já a participação das pessoas em sociedade era assim, aqui veremos o reflexo dessa mesma verdade.
Como este blogue, para o qual escrevo este artigo, surge em consequência duma formação ligada às Bibliotecas Escolares, abre-se aqui um recanto para reflexão acerca do papel ou da existência destas ligadas ao mundo virtual. De que forma poderá a Internet colaborar na promoção das bibliotecas e da leitura? É realmente um desafio, tendo em conta que hoje se tem acesso a muitos meios de informação que não se concretizam propriamente no papel. A preguiça mental, em especial dos mais jovens, leva-nos a questionar até que ponto é possível promover a leitura, essencial à formação plena de individualidade, se não à moda antiga, pelo menos com auxílio dos meios colocados à nossa disposição. Caberá aos potenciais e existentes “bibliotecários” seguirem a tendência da Web 2.0 e tornarem-se Bibliotecários 2.0 abertos a todas as oportunidades de converter as tradicionais bibliotecas em Bibliotecas 2.0, ou seja, comprometer-se com as novas tecnologias de modo a transfigurar a imagem da velha biblioteca em algo mais “apetecível” aos novos consumidores. Estamos aqui para isso, adaptarmo-nos e ajudar na adaptação.