sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Quem sou eu?

Participa no passatempo que está a decorrer na biblioteca e descobre o nome de cinco escritores portugueses nascidos em Dezembro, a partir das suas biografias e /ou fotos. Podes também consultar livros ou a Internet.
Coloca a tua resposta na caixa e... aguarda.
Os resultados, bem como o nome do vencedor, serão afixados em Janeiro.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Feira do Livro a decorrer...

... desde o dia 5. A feira e as actividades decorrerão até o final da semana, podendo adquirir-se livros a um preço mais reduzido.
A feira teve, até ao momento, uma boa afluência e alguns professores têm dinamizado algumas actividades com os alunos "in loco".
Fica aqui o registo, feito hoje, de alguns momentos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Feira do Livro na Escola

Realiza-se, entre 5 e 9 de Novembro, a Feira do Livro organizada pelo Grupo de Português da nossa escola.

O principal objectivo é motivar alunos e restante comunidade para a leitura permitindo o acesso aos livros a um preço relativamente mais baixo.

Este ano, paralelamente à frequência da feira propriamente dita, o Grupo de Português preparou um conjunto de actividades lúdico-didácticas cuja finalidade é tornar mais aprazível e convidativo todo o espaço envolvente ao certame em questão.

Resta desejar que o convite seja considerado extensivo às famílias que possam visitar a feira e, assim, colaborar na propagação da leitura como meio de enriquecimento cultural e pessoal.

Pelo Grupo,
A Delegada,
Maria Vieira

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A propósito do Halloween...

... proponho a leitura do livro:

"Abadazad
O Ladrão de Sonhos"

Tal como referido na contracapa, é aconselhado a jovens a partir dos 9 anos.

Trata-se de uma boa conjugação da narrativa com a banda desenhada, tornando a leitura mais leve, até para aqueles que se afirmam menos adeptos desta actividade.

(exemplo de duas páginas interiores)

Este é o segundo livro da série Abadazad (Editorial Verbo - direitos da Disney Enterprises), trata-se de um diário de uma jovem que foi parar a outro mundo, supostamente "mágico", onde acontece de tudo, desde a noção anormal do tempo até personagens bizarras - talvez por isso tenha muito a ver com o Halloween.

A qualidade gráfica é excelente e o enredo é interessante para quem gosta de histórias misteriosas e de seres estranhos.

Se puderem comprem, se não puderem o livro vai estar disponível na biblioteca da escola durante o dia de hoje. Passem pela biblioteca e folheiem o livro - pode ser que depois convençam os vossos pais a investir nas vossas leituras.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Citação do Mês

Está a decorrer o concurso intitulado "Citação do Mês", com o intuito de seleccionar as melhores citações (de índole cultural, literária, científica ou civilizacional) apresentadas por alunos, funcionários e professores da nossa escola.

O regulamento está afixado na Biblioteca, Centro de Recursos, 4º pavilhão e Sala dos Professores.

Vá à Biblioteca e participe todos os meses com novas citações! No final do ano haverá prémio para a melhor!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Saramago elogia Doris Lessing

Escritor diz que Nobel da Literatura foi "mais do que merecido". José Saramago considerou "mais do que merecido" o prémio Nobel da Literatura hoje atribuído a Doris Lessing.

O escritor português, que recebeu o Nobel há nove anos, disse que conheceu em Londres "há um bom par de anos" Doris Lessing e que tem por ela grande estima.

"É uma pessoa preocupada com o mundo e com ideias claras", sublinhou Saramago que descreve a romancista britânica como "uma pessoa muito aberta, sem nenhuma pose ou vaidade".
"Como é que tardaram tanto a dar-lhe o Nobel?", questionou o escritor, frisando que "é um prémio mais do que merecido" e que recebeu a notícia com "muita satisfação".

José Saramago não quis destacar nenhum dos títulos da vasta obra de Lessing, por considerar que toda ela "é muito complementar".

"Espero que a resgatem dessa zona cinzenta em que estava há bastante tempo e espero que o Nobel reavive o interesse dos leitores por ela", afirmou José Saramago.

Doris Lessing, que completa 88 anos no próximo dia 22, foi surpreendida pelos jornalistas, quando regressava a casa das compras, com a notícia de que ganhara o Nobel.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

A propósito da Alemanha...

... que amanhã comemora a reunificação ocorrida a 3 de Outubro de 1990, após longos anos de divisão fruto da Guerra Fria, propomos a leitura de um romance de John Le Carré, Algures na Alemanha, editado pela Europa-América.

Aqui fica uma pequena sinopse:


Por toda a Alemanha se sente um clima de agitação: motins de estudantes, comícios neonazis. Turner, um agente secreto inglês, desloca-se a Bona para, numa corrida contra o tempo, encontrar um funcionário da embaixada britânica que desapareceu levando consigo alguns dossiers secretos. E, de súbito, tudo explode num pesadelo de violência e morte...

É claro que, para quem quiser conhecer melhor este país, fica aqui a sugestão de História da Alemanha de Jacques Droz.
Sinopse:


História da Alemanha é a história de uma nação secularmente dividida. Desde a Idade Média até ao século XX, inúmeras foram as tentativas de unificação deste país, a última das quais teve as desastrosas consequências a que o Mundo inteiro assistiu. Na presente obra, o historiador Jacques Droz analisa as origens dos diferentes movimentos que lutaram pela unidade alemã bem como os motivos internos e externos que os levaram ao fracasso. Alguns séculos separam a política de Frederico Guilherme I dos esforços diplomáticos da Ostpolitik, mas a actual conjuntura parece indicar que a história da nação alemã está longe de se esgotar. Entretanto, e perante as rápidas e surpreendentes alterações verificadas no Leste europeu, a leitura deste livro fornece ao leitor elementos que lhe permitirão compreender melhor os acontecimentos que se adivinham num futuro próximo e que se repercutirão por toda a Europa e mesmo por todo o Mundo.
Para além destas referências, sempre podes encontrar informações sobre este país na Biblioteca da Escola, principalmente nas Enciclopédias existentes.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

26 de Setembro - Dia Europeu das Línguas

No caso da diversidade linguística europeia, podemos afirmar que esta é sinónimo de riqueza. Não podemos deixar de pensar que a linguagem é também manifestação cultural de todo um povo.

É importante não maltratar a nossa língua, uma vez que esta é o veículo principal de comunicação entre nós. Ainda mais, só fica bem mostrarmos que sabemos falar e escrever correctamente. É caso para lembrar a afirmação de alguém que dizia: "ele até parecia bem posto até abrir a boca" - ocasião para dizer "sem comentários".
A propósito do Dia Europeu das Línguas, a Equipa responsável pela Animação de Leitura da Escola publicita esta efeméride através de uma pequeníssima amostra de Banda Desenhada patente na nossa Biblioteca. A particularidade desta amostra é a de apresentar algumas "tiras" de BD nas quatro línguas estudadas na escola (Português, Inglês, Francês e Alemão). Para além disso é recomendada a consulta de Atlas, Enciclopédias e outros livros relacionados com a Europa - excelente oportunidade para ficar a conhecer um pouco mais sobre o "velho" continente.
Quanto à celebração do Dia Europeu das Línguas, poderá consultar-se o sítio na Internet dedicado à Educação e Formação da Comissão Europeia, nomeadamente aqui onde se sensibiliza para a aprendizagem das línguas através de informação e actividades relacionadas com esta ocasião.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Projecto "Animação de Leitura"

A partir do próximo ano lectivo, a começar já em Setembro, a nossa escola vai contar com um Projecto de Animação de Leitura. O projecto pretende "animar" a escola com actividades diversas, mas sempre ligadas à leitura de alguma forma.

A nossa biblioteca terá de sofrer alterações de modo a responder a algumas das necessidades sentidas, por isso também faz parte deste projecto. O objectivo principal é colocar toda a escola envolvida na leitura de textos de índole diversa e nas mais variadas situações.
Em breve terão mais notícias acerca deste projecto e dos seus coordenadores.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Audiobook em inglês (vale a pena)

Aqui fica a primeira parte de uma história em inglês, em audiobook, Jack and the pirate school.
Brevemente será colocada a segunda parte. Este audiobook, e outros, poderão ser ouvidos na origem: http://storynory.com/

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Bibliotecas e Livros Digitais

Não é fácil falar, neste caso escrever, sobre a realidade digital que hoje temos pela frente e que nos leva a encarar tudo à nossa volta com “outros” olhos. O desenvolvimento das tecnologias informáticas e das redes digitais obrigaram-nos a mudar alguns hábitos. Os mais resistentes tardam em adaptar-se, ou melhor, ainda têm alguns anos para se ir ajustando à inevitável existência dos organismos virtuais.


Principalmente nós, educadores, professores, pedagogos, mestres, instrutores e outros nomes mais de que se queiram apropriar, temos a aprazível e interessante tarefa de desimpedir ou desobstruir caminhos para aqueles que se nos seguem. Os conhecimentos que intimámos, salvo seja, aos nossos alunos conhecem no presente, e cada vez mais no futuro que aí se acerca, uma realidade que com toda a convicção seria de embasbacar os nossos antepassados e até alguns dos actuais colegas de profissão.


Não me refiro ao sumo da questão, mas aos meios hoje utilizados para a propagação e registo de informação. Não há muitos anos, poucos conheciam as expressões hoje tornadas banais: e-mail, Internet, e-book, audiobook, blog e outros que tais. Cada vez mais, basta estar atento às estatísticas tornadas públicas, temos ciberdependentes que não procuram conhecer, ou reconhecer, outras realidades que não as virtuais prontas para consumo em redutos próprios para eremitas.


Dir-me-ão: “é a vida adaptada às sociedades desenvolvidas ou em desenvolvimento”. Mais certo é impossível! É uma realidade entristecedora? Não podemos discordar, uma vez que a vida em comunidade atesta isso mesmo; deixamos de querer compartilhar espaços comunitários, o instinto gregário é quase inexistente a favor do egoísmo.


Colocando de lado estas reflexões, temos a realidade das nossas escolas e das nossas bibliotecas. Os nossos alunos frequentam cada vez menos os locais vocacionados para a leitura e consulta de materiais; procuram, no entanto, os centros de recursos apetrechados com computadores e confiam na veracidade da informação encontrada na Rede das Redes. É altura para nos habituarmos a esta realidade e tentar mudar as bibliotecas tradicionais. Chegou o momento de nos adaptarmos ao mundo digital.


A edição e publicação de conteúdos em suporte digital são cada vez mais frequentes e temos de acompanhar os avanços, sob pena de nos vermos preteridos nesta sociedade da informação. É necessária também a mudança de mentalidades em vários sectores da educação. É essencial deixar de lado os moralismos bolorentos e acompanhar os discentes, pois o ensino existe por eles e para eles – a mudança é e será boa se, acima de tudo, garantir mais e melhor educação, mais e melhor acesso à informação, mais e melhor conhecimento.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Na biblioteca: à moda antiga!

Para descontrair, porque também é preciso, e para reflectir. O acesso a documentos, tal como tudo na vida, tem de acompanhar os tempos que correm!!!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

A WEB 2.0 e o desafio que se nos impõe

O conceito de utilizador-produtor surge de uma forma natural com a massificação da utilização da Internet como meio de informação e de diversão, antes direccionada para e acedida apenas por alguns.

Apesar da democratização deste recurso, considero que ainda estamos longe do fundamento que a própria palavra “democratização” significa. Explico: ao analisarmos a nossa realidade, chegamos à conclusão de que ainda se concentram esforços em desenvolver melhores acessos, nomeadamente banda larga, nos grandes centros e nas metrópoles, deixando para depois aqueles que não têm a sorte de habitar aí.

No entanto, contando com aqueles que têm entrada no mundo virtual, tivemos, a partir de 2002, a origem do que se acabou por designar Web 2.0. A exigência dos utilizadores começou por ditar uma necessidade na abordagem de conteúdos; deixou-se de pensar na Internet como meio reservado de transmissão de informação de entidades para consumidores. Os utilizadores começaram por ditar as necessidades e, assim, os conteúdos foram adicionados conforme as necessidades destes ou por estes. Digamos que podemos classificar esta nova realidade como “colaborativa”, o utilizador não consome exclusivamente, mas produz para si e para os outros. Desta forma, confunde-se facilmente onde termina o produtor e onde começa o utilizador.

As entidades, que antes regulavam e produziam informação e diversão,consoante prioridades que elas próprias definiam, presentemente seleccionam e distribuem-na de acordo com as preferências dos utilizadores, conforme a popularidade de determinados conceitos ou assuntos. A participação dos consumidores nesta definição adveio da necessidade de acompanhar o real do virtual ou ficar para trás. A opção pela segunda suposição revelar-se-ia deveras catastrófica.

Agora, tendo em conta esta nova certeza, poderá colocar-se a questão: será que os utilizadores do dia-a-dia da Web2.0 são assim mesmo, criadores e produtores? Acabei por encontrar um artigo da revista TIME (aqui), escrito por Bill Tanner, director da “Hitwise”, que surpreende e apresenta, de algum modo, resposta a esta questão. Não deixa de ser de pasmar, se pensarmos que se fala tanto da Web 2.0 e da nova realidade em que os utilizadores é que determinam a popularidade e utilização de determinados conteúdos. As estatísticas apresentadas demonstram que apenas 1% dos utilizadores de sítios que se baseiam em conteúdos concebidos pelo utilizador participam nesse processo. Todos os outros acabam por se apresentar de forma passiva.

Após tudo isto, que conclusões tirar? A maioria dos “consumidores” não passa disso mesmo: consumidores. Apesar da possibilidade de criar para apresentar, até de forma gratuita, acedendo apenas à Internet e a servidores que permitem o alojamento, os utilizadores-produtores estão ainda em grande minoria. Este blogue, nascido há pouco, é uma dessas realidades, cujo objectivo é não mais do que poder possibilitar o acesso a diferentes formas de aproximação à informação, tendo em conta a nova realidade da comunicação. Cabe a todos nós promover a participação daqueles que ainda não se revêem nesta forma de estar; sabemos que também aqui se denotam comportamentos sociais e culturais, e se antes já a participação das pessoas em sociedade era assim, aqui veremos o reflexo dessa mesma verdade.

Como este blogue, para o qual escrevo este artigo, surge em consequência duma formação ligada às Bibliotecas Escolares, abre-se aqui um recanto para reflexão acerca do papel ou da existência destas ligadas ao mundo virtual. De que forma poderá a Internet colaborar na promoção das bibliotecas e da leitura? É realmente um desafio, tendo em conta que hoje se tem acesso a muitos meios de informação que não se concretizam propriamente no papel. A preguiça mental, em especial dos mais jovens, leva-nos a questionar até que ponto é possível promover a leitura, essencial à formação plena de individualidade, se não à moda antiga, pelo menos com auxílio dos meios colocados à nossa disposição. Caberá aos potenciais e existentes “bibliotecários” seguirem a tendência da Web 2.0 e tornarem-se Bibliotecários 2.0 abertos a todas as oportunidades de converter as tradicionais bibliotecas em Bibliotecas 2.0, ou seja, comprometer-se com as novas tecnologias de modo a transfigurar a imagem da velha biblioteca em algo mais “apetecível” aos novos consumidores. Estamos aqui para isso, adaptarmo-nos e ajudar na adaptação.