
"Uma narrativa que escorre simplesmente como a vida. Para além da História, com seu peso aqui, a verdade dum drama familiar que, se não fosse registado na memória do coração, se perderia na frigidez do registo histórico. [...] LENÇOS BRANCOS é um manifesto afectivo, sincera e necessária vontade de preservar, em tempo oportuno, uma memória significativa."
Irene Lucília AndradeFunchal, 9 de Março, 2003
Excerto:
"Mas, no amanhecer daquele Sábado de Aleluia, 4 de Abril de 1931, o Sargento Gomes Camacho não estava para grandes conversas, preferiu fazer a caminhada só com os seus botões. Seria realmente, como lhe constara, aquele o dia do grande passo? E sendo assim, seria mesmo possível levar a missão a bom termo, concretizar o sonho, o grande objectivo?"
p. 18,
Lenços Brancos, Berta Helena, Colecção Terra à Vista, 6, Arguim Editora Regionalista, 1.ª Edição